Introdução

O mundo do mercado financeiro está repleto de desafios e oportunidades. Porém, para realmente se destacar e ser bem-sucedido como trader, não basta apenas dominar técnicas e estratégias. O aspecto mental é tão crucial quanto qualquer ferramenta técnica que você possa utilizar. Mark Douglas, em seu renomado livro “Trading in The Zone”, aborda justamente a importância da mentalidade correta ao operar no mercado. E neste artigo, vamos mergulhar no capítulo 10 deste incrível audiobook, agora disponível em português.


Trading in The Zone – Capítulo 10

O impacto das convicções no trading

Se o ambiente externo se pode expressar numa combinação infinita de formas, então não há de facto limites para a diversidade de convicções que podemos adquirir. Esta é uma forma sofisticada de dizer que há muito já fora que aprender. Mas olhando para a natureza da humanidade de um modo global, diria que não vivemos as nossas vidas totalmente em consonância com esta afirmação. Se for verdade que é possível acreditarmos em quase tudo, então por que discutimos e lutamos uns com os outros? Por que não temos todos o direito de expressar as nossas vidas de uma forma que reflita o que aprendemos a acreditar?

Tem de haver algo por detrás das nossas tentativas implacáveis e permanentes de convencermos os outros da validade das nossas convicções e de negar a validade das deles. Consideremos que todos os conflitos, desde o mais significante ao mais importante, seja entre pessoas, culturas, sociedades ou nações, é sempre o resultado de convicções em conflito. Que características das nossas convicções nos tornam intolerantes perante convicções discordantes? Nalguns casos somos tão intolerantes que temos vontade de nos matarmos uns aos outros para explicar a nossa ideia.

A minha teoria pessoal é que as convicções não são só energia estruturada, mas também energia consciente, pelo menos, com algum grau de consciência. De outro modo, como podemos justificar a nossa capacidade para reconhecer no exterior aquilo que já temos inscrito na nossa mente? Como é que saberíamos se as nossas expectativas estão a ser satisfeitas? Como é que saberíamos quando não estão?

Como é que saberíamos que estamos a ser confrontados com informações ou circunstâncias que contrariam aquilo em que acreditamos? A única explicação é que cada convicção individual tem de ter algum grau de consciência que a faça funcionar da forma como funciona.

A ideia de a energia ter algum grau de consciência pode ser difícil de aceitar. Mas há várias observações que podemos fazer sobre as nossas naturezas individuais e coletivas que suportam esta possibilidade. Primeiro, todas as pessoas querem que se acredite nelas. Não importa qual a convicção; a experiência de acreditarem em nós sabe bem. Penso que estas sensações positivas são universais, significando que se aplicam a todos. Inversamente, ninguém gosta que não acreditem em si; não é uma boa sensação. Se eu dissesse: «Não acredito em si», a sensação que se iria repercutir no seu corpo e mente é negativa e também universal. Similarmente, ninguém gosta de ver as nossas convicções desafiadas. O desafio é sentido como um ataque. Toda a gente, independentemente da sua convicção, parece reagir do mesmo modo: a reação típica é argumentar, defendermo-nos – às nossas convicções – e, consoante a situação, contra-atacar.

Quando nos exprimimos, gostamos que nos escutem. Se sentirmos que a nossa audiência não está a prestar atenção, como é que nos sentimos? Não nos sentimos bem! Novamente, penso que esta reação é universal. Inversamente, por que é tão difícil ser-se um bom ouvinte? Por que para se ser um bom ouvinte, temos na realidade que ouvir, sem pensar como nos vamos exprimir no momento em que podemos interromper a pessoa que está a falar. Que força incontrolável está por detrás da nossa incapacidade para ouvir sem interromper?

Nós não gostamos de estar na companhia de pessoas com convicções semelhantes às nossas, por que nos sentimos confortáveis e seguros? Não evitamos nós pessoas com convicções diferentes ou conflituosas com as nossas, por que nos sentimos desconfortáveis?

A essência desta implicação é que quando adquirimos uma convicção, ela parece assumir vida própria, fazendo-nos reconhecer e ser atraídos pela sua semelhança e repelidos por qualquer coisa que lhe seja oposta ou contrária. Considerando o vasto número de convicções divergentes que existem, se estas sensações de atração ou conforto e repulsa ou ameaça forem universais, então cada convicção tem, de alguma forma, de estar consciente da sua existência e esta energia estruturada e consciente tem de se comportar sob formas características que são comuns a todos nós.

As principais características de uma convicção

Há três características básicas que precisamos compreender para manter efetivamente as cinco verdades fundamentais sobre o trading a um nível funcional no nosso ambiente mental:

  1. As convicções adquirem vida própria e, por conseguinte, oferecem resistência a qualquer força que altere a sua forma presente.
  2. Todas as convicções ativas exigem uma forma de se manifestarem.
  3. As convicções estão sempre presentes e ativas, quer estejam conscientes ou não da sua existência no nosso ambiente mental.

1 – As convicções resistem a qualquer força que tente alterar a sua forma atual. Podemos não compreender a dinâmica subjacente ao modo como as convicções mantêm a sua integridade estrutural, mas podemos observar que o fazem, face a uma pressão ou força extrema. Ao longo da história da humanidade, há muitos exemplos de pessoas cuja convicção relativamente a alguma causa foi tão poderosa que preferiram sofrer insultos, tortura e morte do que contrariar as suas convicções. Isto é com certeza uma demonstração precisa de como as convicções podem ser poderosas e da medida em que conseguem resistir a qualquer tentativa de serem alteradas ou violadas, por mais leve que seja.

As convicções parecem ser compostas por um tipo de energia ou força que resiste naturalmente a qualquer outra força que as possa fazer manifestar de forma contrária ou diferente da sua forma atual. Significando que não podem ser alteradas? Certamente que não significa simplesmente que temos de perceber como funcionar com elas. As convicções podem ser alteradas, mas não do modo como a maioria das pessoas pode pensar. Acredito que quando uma convicção é formada, não pode ser destruída. Ou seja, não há nada que possamos fazer para que uma ou mais das nossas convicções desapareça como se nunca tivesse existido. Esta afirmação fundamenta-se numa lei elementar da física. Segundo Albert Einstein e outros na comunidade científica, a energia não pode ser criada nem destruída; só pode ser transformada. Se as convicções são energia – energia consciente e estruturada ciente da sua existência – esse princípio da física também se aplica às convicções, pelo que tentar erradicá-las não é possível.

Se soubesse que alguém ou alguma coisa o estava a tentar destruir, como reagiria? Iria defender-se, lutar e possivelmente fortalecer-se mais do que antes de conhecer a ameaça. Cada convicção individual é uma componente daquilo que consideramos ser a nossa identidade. Não será razoável esperar que, se ameaçada, cada convicção individual reaja em conformidade com a forma como todas as partes de si reagem coletivamente?

O mesmo princípio verifica-se se tentarmos agir como se uma convicção particularmente incomodativa não existisse. Se acordasse uma manhã e todas as pessoas o ignorassem e agissem como se você não existisse, como iria reagir? Provavelmente não passaria muito tempo até que agarrasse alguém e o olhasse nos olhos para o forçar a reconhecê-lo. De novo, se intencionalmente ignorada, cada convicção individual vai funcionar exatamente do mesmo modo. Vai descobrir uma forma de forçar a sua presença no nosso processo de pensamento consciente ou no nosso comportamento.

A forma mais fácil e mais eficaz de lidar com as nossas convicções é lentamente torná-las inativas ou fazer com que deixem de funcionar, retirando-lhes a energia. Chamo a este processo desativação. Após a desativação, a estrutura original da convicção permanece intacta, pelo que tecnicamente não mudou. A diferença é que a convicção já não tem energia. Sem energia, não tem capacidade para funcionar como uma força sobre a percepção que temos da informação ou sobre o nosso comportamento.

Aqui está um exemplo pessoal: em criança, ensinaram-me a acreditar no Pai Natal e na Fada dos Dentes. No meu sistema mental, ambos são exemplos perfeitos do que agora são convicções inativas, que não estão em funcionamento. No entanto, embora estejam inativas, existem ainda dentro do meu sistema mental, só que agora existem como conceitos sem energia. Se se lembrar do capítulo anterior defini convicções como uma combinação de experiência sensorial palavras que formam um conceito dotado de energia. A energia pode ser retirada do conceito, mas o conceito em si permanece intacto, na sua forma original. No entanto, sem energia, já não tem a capacidade para funcionar sobre a percepção de informação ou sobre o comportamento.

Assim, enquanto estou aqui sentado a escrever no meu computador, se alguém chegasse ao pé de mim e dissesse que o Pai Natal estava à porta, como acha que eu iria definir e interpretar esta informação? Iria tratá-la como irrelevante ou uma brincadeira, é claro. No entanto, se eu tivesse cinco anos e a minha mãe me dissesse que o Pai Natal estava à porta, as suas palavras ter-me-iam fornecido imediatamente uma enorme fonte de energia com carga positiva que me teria compelido a levantar-me num salto e correr para a porta o mais rapidamente que conseguisse. Nada me poderia deter e ultrapassaria qualquer obstáculo no meu caminho.

Numa dada altura, os meus pais disseram-me que o Pai Natal não existia. É claro que a minha primeira reação foi de incredulidade. Não acreditei. Mas acabei por me convencer. No entanto, o processo de convencimento não destruiu a minha crença no Pai Natal nem fez com que ele deixasse de existir; simplesmente retirou a energia da minha convicção acerca da sua existência. A convicção foi transformada num conceito inativo e não funcional sobre o modo como o mundo funciona. Não tenho a certeza para onde foi toda aquela energia, mas sei que uma parte foi transferida para uma convicção de que o Pai Natal não existe. Agora tenho duas versões contraditórias sobre a natureza do mundo que existem no meu sistema mental: uma, que o Pai Natal existe; outra, que o Pai Natal não existe. A diferença entre elas está na quantidade de energia que contêm. A primeira não tem praticamente nenhuma energia; a segunda tem energia. Assim, de um ponto de vista funcional, não há contradição ou conflito.

2 – Todas as convicções ativas precisam de se manifestar. As convicções dividem-se em duas categorias básicas: ativas e inativas. A distinção entre as duas é simples. As convicções ativas têm energia; têm energia suficiente para agirem como uma força sobre a nossa percepção da informação e sobre o nosso comportamento. As convicções inativas são simplesmente o oposto. São convicções que, por alguma razão, já não têm energia ou têm tão pouca que já não são capazes de agir como uma força sobre o modo como percepcionamos a informação ou sobre o nosso comportamento.

Quando digo que todas as convicções ativas precisam de se manifestar, não quero dizer que todas as convicções no nosso ambiente mental exijam expressar-se em simultâneo. Por exemplo, se eu lhe pedir para pensar sobre o que está errado no mundo hoje, a palavra “errado” vai trazer à sua mente ideias que refletem aquilo em que acredita estar a criar problemas ou perturbações no mundo, a menos, é claro, que não haja nada quanto ao estado do mundo que considere problemático. A questão é que se houver alguma coisa que considere estar de facto errada, não estava necessariamente a pensar nessas ideias antes de eu ter colocado a pergunta; mas no momento em que a coloquei, as suas convicções sobre estas questões avançaram de imediato para a dianteira do seu processo de pensamento consciente. Com efeito, exigiram ser ouvidas.

Digo que as convicções exigem manifestar-se porque quando algo as mobiliza, não parece possível parar a torrente de energia que é libertada. Isto verifica-se especialmente para questões emocionalmente sensíveis ou convicções sobre as quais sintamos um entusiasmo particular. Pode perguntar: “Porque é que eu iria querer conter a expressão das minhas convicções?”. Podia haver diversas razões. Consideremos um cenário em que está a interagir com algum superior hierárquico no emprego e esta pessoa lhe diz algo com que discorda completamente ou considera totalmente absurdo. Vai exprimir a sua opinião ou contê-la? Tal irá depender do que pensa ser adequado.

A consciência humana, por outro lado, parece ser maior do que a soma de tudo em que aprendemos a acreditar. Esta qualidade da consciência humana de ser maior dá-nos a capacidade para escolher em qualquer direção que escolhamos, seja dentro ou fora dos limites impostos pelas nossas convicções. Pensar fora dos limites chama-se normalmente pensamento criativo. Quando escolhemos intencionalmente uma convicção, questionando aquilo que conhecemos, e de forma alguma tomando uma posição, abrimos as nossas mentes para receber uma ideia brilhante, uma inspiração ou uma solução para o problema. A Criatividade, por definição, dá origem a algo que não existia previamente. Quando pomos as nossas mentes num modo de pensamento jovem, esperamos (por definição, automaticamente) receber ideias ou pensamentos inovadores em relação ao que já existe na nossa mente racional sob a forma de uma convicção ou memória.

Em qualquer dos casos, quando as experiências podem ser confrontadas com um grande dilema psicológico. Uma ocorrência criativa, seja na forma de um pensamento ou experiência, pode fazer-nos ser atraídos ou desejarmos algo que entre em conflito direto com uma ou mais das nossas convicções.

Para ilustrar este ponto, voltemos ao exemplo da criança e do cão. Lembre-se de que a criança teve no passado algumas experiências dolorosas com cães. Embora a primeira experiência tenha sido real do ponto de vista do ambiente, as outras foram o resultado do modo como a mente da criança processou a informação (com base no funcionamento dos mecanismos de associação e mecanismos de proteção contra a dor). O resultado final é que sentia medo sempre que encontrava um cão. Suponhamos que a criança era bebé quando teve a sua primeira experiência com carga negativa. À medida que cresce e começa a associar palavras e conceitos específicos às suas memórias, irá formar uma convicção sobre a natureza dos cães. Seria razoável considerar que adotou como convicção algo como “todos os cães são perigosos”.

Com a utilização da palavra “todos”, a convicção da criança está estruturada de um modo que assegura que irá evitar todos os cães no futuro. Não tem motivos para questionar esta convicção, porque todas as experiências confirmaram e reforçaram a sua validade. No entanto, ela (e todas as outras pessoas no planeta) está vulnerável a uma experiência criativa. Em circunstâncias normais, irá fazer todo o possível para se assegurar de que não se depara com um cão novamente. Mas e se ocorrer algo inesperado ou não previsto?

Suponhamos que a criança está a caminhar com os pais, sentindo-se, assim, segura e protegida. Agora suponhamos que ela e os seus pais chegam a uma esquina e não conseguem ver o que está do outro lado. Deparam-se com uma cena em que várias crianças aproximadamente com a mesma idade estão a brincar com cães e, além disso, estão obviamente a divertir-se muito. Esta é uma experiência criativa. A criança é confrontada com a informação indiscutível de que aquilo em que acredita sobre a natureza dos cães não é verdade. O que acontece agora?

Em primeiro lugar, a experiência não foi uma ordem consciente da criança. Ela não tomou a decisão de se expor voluntariamente à informação que contrariava aquilo em que acreditava ser verdade. Podemos chamar a isto uma experiência criativa inadvertida, porque o ambiente externo forçou-a a confrontar-se com outras hipóteses que não acreditava existirem. Em segundo lugar, a experiência de ver outras crianças a brincar com cães e a não se magoarem irá lançar na sua mente um estado de confusão. Depois dessa confusão se dissipar, ou seja, quando começar a aceitar a possibilidade de que nem todos os cães são perigosos, vários cenários são possíveis.

Ver outras crianças da sua idade (com quem se pode identificar claramente) a divertir-se brincando com cães pode fazer a criança decidir que quer ser como as outras crianças e divertir-se com cães também. Se for esse o caso, este encontro criativo inadvertido fez com que passasse a desejar exprimir-se de um modo que anteriormente não acreditava ser possível – interagindo com cães. De facto, antes, a ideia parecia tão absurda que nem sequer lhe tinha ocorrido considerá-la. Agora, não só a considera absurda, como a deseja.

Conseguirá então exprimir-se de um modo coerente com o seu desejo? A resposta a esta pergunta é uma questão de dinâmica de energia. Há duas forças dentro da criança que estão em conflito direto, lutando para se exprimirem: a convicção de que todos os cães são perigosos e o desejo de se divertir com um cão como as outras crianças. Aquilo que irá fazer na próxima vez que encontrar um cão será determinado por aquilo que tiver mais energia naquele momento: a sua convicção ou o seu desejo. Dada a intensidade da energia da sua convicção de que todos os cães são perigosos, podemos considerar razoavelmente que a sua convicção terá muito mais energia do que o seu desejo. Se assim for, irá considerar o seu próximo encontro com um cão uma experiência frustrante. Mesmo que queira tocar ou afagar o cão, irá achar que não pode interagir com o cão. A palavra “todos” na sua convicção irá funcionar como uma força paralisante, impedindo-a de satisfazer o seu desejo. Pode ter consciência de que o cão não é perigoso, pelo que não a irá magoar; mas só conseguirá afagá-lo quando a balança de energia pender a favor do seu desejo.

Se a criança quiser genuinamente interagir com cães, terá de ultrapassar o seu medo. Isto significa que terá de desativar a sua convicção de que todos os cães são perigosos para que possa fortalecer devidamente uma convicção sobre cães mais harmoniosa com o seu desejo. Sabemos que os cães se podem exprimir numa ampla variedade de formas, desde brincalhões e simpáticos a outros desagradáveis. No entanto, uma percentagem muito reduzida de cães pertence à categoria dos perigosos. Uma boa convicção para a criança adotar seria algo como “a maioria dos cães são brincalhões, mas alguns podem ser maus e perigosos”. Esta convicção iria permitir-lhe aprender a reconhecer características e padrões de comportamento que lhe diriam com que cães pode brincar e quais deve evitar.

No entanto, o problema maior é: como é que a criança pode desativar o “todos” da sua convicção de que todos os cães são perigosos para que possa ultrapassar o seu medo? Lembre-se de que todas as convicções resistem naturalmente a qualquer força que pretenda alterar a sua forma presente, mas, como indiquei acima, a abordagem certa não é alterar a convicção, mas sim retirar-lhe a energia e canalizá-la para outra convicção mais adequada aos nossos fins. Para desativar a ideia que a palavra “todos” representa, a criança terá de criar uma experiência com carga positiva com um cão; nalgum momento terá de ultrapassar o seu medo e tocar num cão. Fazer isto pode exigir um grande esforço durante um período de tempo considerável. No início do processo, o seu novo entendimento sobre cães pode ser apenas o suficiente forte para lhe permitir estar na presença de um cão, a uma certa distância, sem fugir. Cada novo encontro com um cão, mesmo a uma certa distância, que não resulte num resultado negativo irá retirar cada vez mais energia negativa da sua convicção de que todos os cães são perigosos. No final, cada nova experiência positiva irá permitir-lhe preencher a distância entre ela própria e o cão, pouco a pouco, ao ponto de finalmente conseguir mesmo tocar num cão. Do ponto de vista da dinâmica da energia, conseguirá tocar num cão quando o seu desejo para o fazer for um pouco mais forte do que a sua convicção de que todos os cães são perigosos. No momento em que toca efetivamente num cão, está a retirar a maior parte da energia negativa que resta no conceito de “todos” e a transferi-la para a convicção que reflete a sua nova experiência.

Embora não seja muito comum, há pessoas que, por várias razões, estão suficientemente motivadas para realizarem sozinhas o processo acima descrito. No entanto, podem não estar conscientes da dinâmica envolvida. As pessoas que conseguem superar um medo de infância desta magnitude normalmente fazem-no casualmente ao longo de anos, sem ter a certeza exatamente como o fizeram (a menos que procurem e obtenham ajuda profissional competente). Mais tarde, em adultos, se lhes perguntarem ou se acontecer depararem-se com uma situação que lhes lembre o seu passado (por exemplo, observar uma criança que tem horror a cães), normalmente caracterizam o processo por que passaram como “lembro-me quando tinha medo de cães, mas ultrapassei-o”.

O resultado final do primeiro cenário foi que a criança venceu o seu medo desativando a sua convicção limitadora sobre a natureza dos cães. Isso permitiu-lhe exprimir-se de um modo que considera agradável e que de outro modo teria sido impossível.

O segundo cenário que poderia resultar da experiência criativa inadvertida da criança com cães é que não é atraída pela possibilidade de brincar com um cão. Ou seja, não se interessa em ser como as outras crianças e interagir com cães. Neste caso, a sua convicção de que todos os cães são perigosos e o seu novo entendimento de que nem todos os cães são perigosos irão existir no seu ambiente mental como ideias contraditórias. Isto é um exemplo daquilo a que chamo uma contradição ativa, quando duas convicções ativas estão em conflito direto uma com a outra, ambas exigindo expressão. Neste exemplo, a primeira convicção existe a um nível central no ambiente mental da criança, com uma grande quantidade de energia com carga negativa. A segunda convicção está a um nível mais superficial e tem muito pouca energia com carga positiva.

A dinâmica desta situação é interessante e extremamente importante. Afirmámos que as convicções controlam a percepção que temos da informação. Em circunstâncias normais, a criança teria ignorado a possibilidade de interagir com cães, mas a experiência de ver outras crianças a brincar criou uma ideia com carga positiva na sua mente de que nem todos os cães são perigosos; alguns podem ser brincalhões. No entanto, não fez nada para desativar o “todos” da sua convicção de que todos os cães são perigosos e, tanto quanto sei, as convicções não têm capacidade para se desativarem a si mesmas. Em resultado, as convicções existem no nosso ambiente mental desde o momento em que nascemos até ao momento em que morremos, a menos que conscientemente demos passos para as desativar. Todavia, neste cenário, a criança não tem desejo nem motivação para ultrapassar o seu medo.

Por conseguinte, a criança fica com uma contradição ativa entre uma convicção fraca de que nem todos os cães são perigosos, o que lhe dá a capacidade de percepcionar a hipótese de brincar com um cão, e uma convicção forte de que todos os cães são perigosos, que ainda a faz sentir medo cada vez que se encontra com um cão (talvez não o suficiente para a fazer correr, porque algum desse medo será contrabalançado pela outra convicção).

A capacidade para vermos e consequentemente percebermos que uma situação, embora não perigosa, mas capaz de nos imobilizar pelo medo, pode ser bastante desconcertante se não compreendermos que aquilo que descobrimos ao pensar criativamente ou que compreendemos através de uma experiência criativa inadvertida não tem necessariamente energia suficiente para se tornar uma força dominante no nosso ambiente mental. Ou seja, a nossa nova tomada de consciência ou descoberta podia muito bem ter energia suficiente para funcionar como uma força credível na nossa percepção de informação, fazendo-nos com isso percepcionar hipóteses que noutras circunstâncias seriam invisíveis; mas pode não ter energia suficiente para funcionar como uma força credível no nosso comportamento. Ao fazer esta afirmação, estou a pensar com base no pressuposto de que é precisa mais energia para agirmos ou para nos exprimirmos do que a quantidade de energia que é precisa para observar algo.

Por outro lado, uma nova tomada de consciência ou novas descobertas tornam-se imediatas e facilmente forças dominantes se não houver nada dentro de nós que esteja em conflito com elas. Mas se existirem convicções em conflito e não quisermos desativar as forças conflituosas (despendendo algum esforço), especialmente se tiverem uma carga negativa, então agir sobre o que descobrimos será uma luta inglória.

O que acabei de descrever é o dilema psicológico que praticamente todos os traders têm de resolver. Suponhamos que compreende bem a natureza das probabilidades e, em resultado disso, sabe que o próximo trade é mais um numa série de trades que tem um resultado incerto. Todavia, ainda tem receio de realizar aquele próximo trade, ou ainda está vulnerável aos erros de trading causados pelo medo que discutimos nos capítulos anteriores. Recorde que a causa elementar do medo é o potencial para definir e interpretar a informação do mercado como ameaçadora. Qual é a origem da possibilidade de interpretar a informação do mercado como ameaçadora? As expectativas! Quando o mercado gera informação que não corresponde àquilo que esperamos, os altos e baixos parecem assumir uma qualidade ameaçadora (passam a ter uma carga negativa). Em consequência, sentimos medo, stress e ansiedade. Qual é a origem subjacente às nossas expectativas? As nossas convicções.

Tendo em conta o que agora compreende acerca da natureza das convicções, se ainda experimentar estados de espírito negativos quando faz trading, pode considerar que existe um conflito entre o que sabe acerca dos resultados prováveis e outras convicções no seu ambiente mental em luta (exigindo expressão) por alguma outra coisa. Lembre-se de que todas as convicções ativas exigem expressão, mesmo que não o queiramos. Para pensar em probabilidades, tem de acreditar que cada momento no mercado é único, ou mais especificamente, que cada posição aberta tem um resultado único. Quando acreditamos a um nível funcional que cada posição tem um resultado único (significando que é uma convicção dominante sem quaisquer outras convicções a lutarem por algo diferente), iremos experimentar um estado mental livre de medo, stress e ansiedade quando fazemos trading. Não pode mesmo ser doutra forma. Um resultado único não é algo que já tenhamos experimentado, pelo que não é algo que possamos já conhecer. Se fosse conhecido, não podia ser definido como único. Quando acreditamos que não sabemos o que vai acontecer a seguir, o que esperamos exatamente do mercado? Se disse “não sei”, está totalmente certo. Se acreditarmos que algo vai acontecer e que não precisamos de saber exatamente o quê para ganharmos dinheiro, então onde está o potencial para definir e interpretar a informação do mercado como causadora de dor emocional? Se disse “não há nenhum”, acertou novamente.

Aqui está mais um exemplo de como as convicções exigem expressão. Olhemos para uma situação em que o primeiro encontro de uma criança com um cão foi uma experiência muito positiva. Em resultado, ela não tem problema absolutamente nenhum em interagir com cães (qualquer cão, por sinal) porque não encontrou nenhum que fosse hostil. Por conseguinte, não tem nenhuma noção (uma convicção dotada de energia) de que é possível um cão fazer mal ou infligir dor.

Quando aprender a associar palavras às suas memórias, a criança irá provavelmente adquirir uma convicção semelhante a “todos os cães são amigos e divertidos”. Por conseguinte, cada vez que um cão entrar no seu campo de consciência, esta convicção irá exigir manifestar-se.

Do ponto de vista de quem teve uma experiência negativa com um cão, irá parecer que a criança teve uma atitude imprudente. Se tentássemos convencer a criança de que algum dia será mordida se não tiver cuidado, esta convicção irá fazer com que dê pouca importância ou ignore completamente o aviso. A sua reação seria algo como “Impossível, isso não é possível”.

Suponhamos que, em algum momento da sua vida, ela se aproxima de um cão desconhecido. O cão rosna. O aviso é ignorado e o cão ataca. Para o seu sistema de convicções, a criança acabou de ter uma experiência criativa. Que efeito terá esta experiência na sua convicção de que todos os cães são amigos? Terá agora medo de todos os cães como a criança do primeiro exemplo?

Infelizmente, as respostas a estas questões não são fáceis porque pode haver outras convicções, também a exigirem expressão, que não têm nada a ver com cães, mas que entram em jogo numa situação destas. Por exemplo, e se a criança tiver uma convicção altamente desenvolvida quanto à traição (se acreditar que foi traída por algumas pessoas muito importantes que fizeram com que experimentasse uma dor emocional intensa)? Se associar o ataque deste cão particular a uma traição dos cães no geral (no fundo, uma traição da sua convicção quanto a cães), então podia facilmente ter medo de cães. Toda a energia positiva contida na sua convicção original podia ser transformada de imediato numa energia com carga negativa. A criança podia justificar esta mudança com uma conclusão lógica de que se um cão me pode trair, todos os cães podem.

No entanto, penso que esta é uma ocorrência extrema e muito improvável. O que é mais provável é que a palavra “todos” na sua convicção original seja imediatamente desativada e que aquela energia seja transferida para uma nova convicção que reflita mais fielmente a verdadeira natureza dos cães. Esta nova experiência originou uma transferência de energia que a forçou a aprender algo sobre a natureza dos cães que noutras circunstâncias consideraria impossível. A sua convicção na afabilidade dos cães permanece intacta. Irá ainda brincar com cães, mas irá agora ter algum cuidado, procurando conscientemente sinais de afabilidade ou de hostilidade.

Penso que uma verdade fundamental sobre a natureza da nossa existência é que cada momento no mercado, bem como na vida de todos os dias, tem elementos do que conhecemos (similaridades) e elementos do que não conhecemos ou não podemos conhecer porque ainda não os experimentámos. Até treinarmos ativamente as nossas mentes para esperar um resultado único, iremos continuar a experimentar somente aquilo que conhecemos; tudo o resto (outras informações e possibilidades que não estejam em consonância com o que conhecemos e esperamos) irá passar-nos ao lado, despercebido, distorcido, completamente negado ou contrariado. Quando acreditarmos verdadeiramente que não precisamos de saber, estaremos a pensar em probabilidades (do ponto de vista do mercado) e não teremos qualquer razão para bloquear, dar pouca importância, distorcer, negar ou contrariar qualquer sinal que o mercado esteja a dar sobre o seu potencial para se movimentar numa determinada direção em particular.

Se não estiver a experimentar a liberdade mental sugerida naquela afirmação e se for seu desejo experimentá-la, então tem que assumir um papel ativo no treino da sua mente para acreditar na singularidade de cada momento e tem de desativar qualquer outra convicção que lute por algo diferente. Este processo não é nada diferente daquele porquê a criança passou no primeiro cenário, nem vai acontecer sozinho. Ela queria interagir com cães sem medo, mas para o fazer teve que criar uma nova convicção e desativar as que estavam em conflito. Este é o segredo para conseguir um sucesso consistente como trader.

3 – As convicções continuam ativas independentemente de termos ou não consciência da sua existência no nosso ambiente mental. Por outras palavras, não temos que recordar ativamente ou ter acesso consciente a qualquer convicção para que esta funcione como uma força sobre a nossa percepção de informação ou sobre o nosso comportamento. Sei que é difícil acreditar que algo de que nem sequer nós conseguimos lembrar possa ter um impacto nas nossas vidas. Mas quando pensamos nisso, muito do que aprendemos ao longo das nossas vidas está armazenado num nível subconsciente.

Se lhe pedisse para recordar cada aptidão específica que teve de aprender para poder conduzir um carro com confiança, é provável que não se lembre de tudo em que teve de se concentrar e focar enquanto estava no processo de aprendizagem. A primeira vez que tive a oportunidade de ensinar um adolescente a conduzir, estava absolutamente fascinado com o quanto era preciso aprender e que eu dava como natural e sobre o qual não pensava a um nível consciente. Possivelmente o melhor exemplo que ilustra esta característica é as pessoas que conduzem sob influência do álcool. Numa noite, há milhares de pessoas que beberam tanto que não têm consciência de como levaram o carro do ponto A para o ponto B. É difícil imaginar como isto é possível, a menos que aceite que as aptidões para conduzir e a convicção de uma pessoa na sua capacidade para conduzir operam automaticamente a um nível muito mais profundo do que a consciência detecta.

Certamente alguma percentagem destes condutores alcoolizados têm acidentes, mas quando comparamos a taxa de acidentes com o número de pessoas a conduzir sob influência do álcool, é notável que não haja muitos mais acidentes. De facto, é muito mais provável que um condutor alcoolizado cause um acidente quando adormece ou quando alguma situação exige uma decisão consciente e uma reação rápida. Por outras palavras, as condições necessárias para uma boa condução são tais que não basta funcionar com as aptidões subconscientes.

Autoavaliação e trading

O modo como esta característica se aplica ao trading é bastante profundo. O ambiente de trading oferece-nos um palco de oportunidades ilimitadas para acumular riqueza. Mas só porque o dinheiro está disponível e nós percepcionamos a possibilidade de o obter não significa necessariamente que nós (como pessoas) tenhamos um sentido ilimitado de autoavaliação. Ou seja, pode haver uma enorme discrepância entre a quantidade de dinheiro que desejamos para nós, a quantidade que percepcionamos estar disponível e a quantidade que na realidade acreditamos que valemos ou merecemos.

Todas as pessoas têm um sentido de autoavaliação. A forma mais fácil de descrever este sentido é listar todas as convicções ativas, tanto conscientes como subconscientes, que têm potencial para argumentar a favor ou contra a acumulação de níveis de sucesso e prosperidade maiores. Depois compare a energia das convicções com carga positiva com a energia das convicções com carga negativa. Se tiver mais energia com carga positiva a argumentar a favor do sucesso e da prosperidade do que energia com carga negativa, então tem um sentido positivo de autoavaliação. No outro caso, tem um sentido negativo de autoavaliação.

O que tem de saber é que é difícil não adquirir algumas convicções com carga negativa que argumentem contra o sucesso. A maioria destas convicções autos sabotadoras têm sido esquecidas há muito e operam a um nível subconsciente, mas o facto de as podermos ter esquecido não significa que tenham sido desativadas. Como é que adquirimos convicções autos sabotadoras? Infelizmente, é muitíssimo fácil. Provavelmente a forma mais comum é quando uma criança se envolve nalguma atividade contra a opinião dos pais ou do professor e a criança se fere acidentalmente. Muitos pais, para convencerem a criança do seu ponto de vista, irão reagir a uma situação como esta dizendo: «Isto não teria acontecido se não me tivesses desobedecido». O problema de fazer ou ouvir afirmações como esta é que há um potencial para a criança associar todos os futuros ferimentos a estas afirmações e, subsequentemente, formar uma convicção de que é uma pessoa com menos valor, que não merece sucesso, felicidade ou amor.

Qualquer coisa em relação à qual nos sintamos culpados pode ter um efeito nefasto no nosso sentido de autoestima. Normalmente a culpa aparece associada a ser-se uma má pessoa e a maioria das pessoas acreditam que as más pessoas devem ser castigadas, certamente não recompensadas. Algumas religiões ensinam às crianças que ter muito dinheiro não é positivo. Algumas pessoas acreditam que ganhar dinheiro de algumas formas é errado, mesmo que possa ser perfeitamente legal e moralmente aceite pela sociedade. De novo, pode não ter uma recordação específica de ter aprendido algo que argumentasse contra o sucesso, mas tal não significa que o que aprendeu não esteja a influenciá-lo.

O modo como estas convicções subconscientes de autossabotagem se manifesta no trading é normalmente sob a forma de lapsos de concentração, resultando num sem-número de erros de trading, como dar uma ordem de compra em vez de venda ou vice-versa ou deixar-se distrair e desviar os olhos do monitor, só para descobrir quando voltar que falhou o grande trade do dia. Trabalhei com muitos traders que atingiram vários níveis de sucesso consistente, mas descobriram que não conseguiam ultrapassar certos limiares. Descobriram uma barreira invisível, mas muito real semelhante ao proverbial teto de vidro que muitas mulheres executivas experimentam no mundo empresarial.

De cada vez que estes traders batiam nessa barreira, experimentavam uma queda significativa, independentemente das condições de mercado. No entanto, quando se lhes perguntava o que tinha acontecido, eles atribuíam normalmente o seu súbito período de má sorte simplesmente a isso – à sorte ou aos caprichos do mercado. Curiosamente, era comum criarem uma curva de resultados crescente, por vezes durante um período de vários meses e a queda significativa ocorria sempre no mesmo ponto da curva. Descrevo este fenómeno psicológico como a entrada numa zona mental negativa. Por muito que o dinheiro tivesse fluído para as suas contas enquanto se mantiveram no estado mental adequado, fluía agora para fora delas com a mesma facilidade quando entravam na zona mental negativa, onde questões de autoavaliação não resolvidas agem misteriosamente sobre a sua percepção da informação e comportamento.

É fundamental estar consciente da presença de tais convicções e dar os passos necessários no seu regime de trading para as compensar quando se começarem a manifestar.


Conclusão

No capítulo 9, Mark Douglas explora o impacto das convicções pessoais no trading e nas interações sociais, destacando a diversidade infinita de crenças e questionando por que, apesar dessa diversidade, as pessoas frequentemente entram em conflito devido a divergências em suas convicções.

Temas Principais

  1. Diversidade de Convicções: O texto inicia discutindo como o ambiente externo se expressa em uma infinidade de formas, resultando em uma diversidade sem limites de convicções que as pessoas podem adquirir.
  2. Conflitos de Convicções: Mark Douglas aborda como as convicções em conflito são a raiz de todos os tipos de conflitos, sejam eles entre indivíduos, culturas, sociedades ou nações.
  3. Consciência das Convicções: É levantada a ideia de que as convicções não são apenas energia estruturada, mas também possuem algum grau de consciência. Isso é usado para explicar como somos capazes de reconhecer quando nossas expectativas estão sendo atendidas ou contrariadas.
  4. Reação às Convicções Desafiadas: O capítulo 9 destaca como as pessoas universalmente não gostam de ter suas convicções desafiadas, reagindo de maneira defensiva ou até mesmo agressiva.

Observações Adicionais

  • Mark Douglas adota uma abordagem filosófica e introspectiva para discutir os temas, buscando entender as razões subjacentes às reações humanas em relação às suas próprias convicções e às dos outros.
  • A discussão está centrada em como as convicções influenciam o comportamento humano, particularmente no contexto de trading e interações sociais.

O capítulo oferece uma reflexão profunda sobre o papel das convicções no comportamento humano, destacando como elas podem ser tanto uma fonte de diversidade quanto um catalisador para conflitos. O autor enfatiza a necessidade de entender essas dinâmicas para navegar melhor nas interações sociais e decisões de trading.


A Obra de Mark Douglas

Mark Douglas é amplamente reconhecido no mundo do trading por seus insights sobre a psicologia dos traders e por seus ensinamentos sobre como abordar o mercado com uma mentalidade disciplinada e orientada ao sucesso. Ao longo de sua carreira, Douglas publicou diversos livros que se tornaram leituras essenciais para traders de todos os níveis de experiência. Aqui está uma lista dos seus livros mais influentes, juntamente com breves resumos:

               
  1. “Trading in the Zone: Master the Market with Confidence, Discipline and a Winning Attitude” (Negociando na Zona)
    • Resumo: Este é talvez o livro mais popular de Douglas. Ele aborda os principais obstáculos psicológicos enfrentados por traders e fornece soluções para superá-los. Douglas destaca a importância de desenvolver uma mentalidade disciplinada e focada em probabilidades, ao invés de se concentrar em ganhos ou perdas individuais.
  2. “The Disciplined Trader: Developing Winning Attitudes” (O Trader Disciplinado)
    • Resumo: Neste livro, Douglas explora a psicologia do trader e a necessidade de desenvolver atitudes vencedoras para ter sucesso nos mercados. Ele aborda as emoções comuns que podem sabotar um trader e oferece estratégias para gerenciar e superar esses desafios mentais.
  3. “The Little Book of Trading Performance”
    • Resumo: Um guia mais curto e conciso, este livro destila a sabedoria de Douglas em dicas práticas e insights sobre o desempenho no trading. Ele oferece conselhos sobre como manter a consistência, superar obstáculos psicológicos e otimizar o desempenho geral.

Os livros de Mark Douglas são uma fonte inestimável de sabedoria para qualquer trader que deseja melhorar sua abordagem mental ao trading. Eles oferecem não apenas técnicas e estratégias, mas também uma compreensão profunda da natureza humana e de como superar os desafios internos que todos os traders enfrentam.


Sempre é Importante Lembrar

Operar no mercado financeiro não se resume a análises e previsões. É primordial possuir um controle emocional robusto ao realizar suas operações. A gestão de risco é um elemento vital, pois envolve escolher o tamanho apropriado para as posições, determinar pontos de stop loss e estipular metas lucrativas. Nunca esqueça da volatilidade intrínseca aos mercados e que enfrentar perdas é parte integrante da trajetória do trader. Esteja sempre aberto a novos métodos, realinhe estratégias quando necessário e busque atualização constante. Com foco, disciplina e resiliência, você potencializará suas chances de se destacar como um trader lucrativo.


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